Segurança do Socorrista
março 16, 2017Socorrista competente – Condição Física
abril 4, 2017Habilidades Táticas
Não basta saber manipular a via aérea de maneira adequada se o socorrista não conhecer o momento correto para executar a ação. Durante o atendimento de uma pessoa em parada cárdio respiratória, é importantíssimo garantir uma via aérea avançada (máscara laríngea, tubo laríngeo, tubo endotraqueal, cricotireóidostomia), entretanto isso não é mais importante do que garantir o choque com desfibrilador, assim, caso um médico habilidoso atrase a desfibrilação para entubar o paciente, ele estará diminuindo a chance de sobrevivência daquele enfermo.
Para garantir que a desfibrilação não seja atrasada, o socorrista e os demais devem trabalhar de maneira que os materiais necessários estejam disponíveis rapidamente e a equipe posicionada em locais adequados.
O socorrista no momento do choque
Após o ritmo cardíaco ser analisado, caso haja indicação, um choque deve ser entregue ao tórax do paciente, em seguida, imediatamente, compressões torácicas devem ser iniciadas em ciclos intercalados com ventilações sincronizadas. Os ciclos devem durar 2 minutos, entretanto ainda não há necessidade de entubar o paciente, sendo esse procedimento postergado e realizado apenas caso haja indicação específica (afogamento por exemplo) ou se o atendimento começar a ser prolongado.
Possuir habilidades táticas é fundamental ao bom socorrista, pois permite que as técnicas sejam aplicadas no exato momento em que elas são necessárias, não retardando procedimentos com maior prioridade.
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